quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imagens de Star Wars: The Clone Wars - Episódio "The Soft War"

-ATENÇÃO
Este post contém "spoilers". 


Ao contrário do que, já confusos com o número de episódios passados, tínhamos referido na análise do episódio anterior, "Soft War" não foi o fim da história dos rebeldes de Onderon na série Star Wars: The Clone Wars. Feita a correcção, passemos então ao nosso resumo e pequena análise deste episódio.

Os rebeldes continuam os seus ataques contra o exército separatista que ocupam aquele planeta. Apesar dos seus sucessos, continuam sem conquistar a confiança dos habitantes. O rei em funções acusa o seu antecessor de ser o responsável pelos actos terroristas que colocam em perigo a paz naquele planeta, decidindo mesmo fazer dele um exemplo e ordenando a sua execução para o dia seguinte. Na mesma altura, a jovem Jedi Ahsoka vê-se uma vez mais dividida entre a sua simpatia para com os rebeldes e as suas obrigações para com o Conselho Jedi.

Avisados da notícia da ordem de execução ao rei, Steela, agora líder dos rebeldes, decide aproveitar-se do carácter público do evento para libertar o rei, libertando-o e ganhando assim o apoio popular. Contudo, o seu irmão, ainda incomodado pelo facto de não ter sido ele o escolhido para se tornar líder, defende ser melhor libertar imediatamente o rei. Não conformado com a decisão da sua irmã, Saw decide ir adiante com o seu plano, ainda que sozinho. Embora consiga chegar junto do rei, a quem professa a sua lealdade assim como a do movimento rebelde, acaba por ser capturado. É depois torturado por Kalani de modo a que revele o que sabe acerca dos rebeldes. A tortura é apenas impedida pelo General Tandin, o responsável pelas forças militares de Onderon. Será este General que terá uma interessante conversa com Saw que, como veremos, irá ter influência no desenrolar dos acontecimentos.

Quando a rebelde encarregue de seguir Saw regressa à base rebelde com as notícias da sua captura, Lux e outros rebeldes preparam-se para empreender numa operação de resgate. Contudo Steela, com o apoio de Ahsoka, impede-os defendendo que o resgate do rei é prioritário. Na manhã seguinte, Steela, a Jedi e um pequeno grupo de rebeldes mistura-se com a multidão junto ao palácio onde iria decorrer a execução. Numa acção concertada conseguem libertar o seu companheiro e o rei, sendo no entanto rodeados por droids e obrigados a render-se. Quando os preparativos para a execução são retomados, num acto inesperado, Tandin e as suas tropas entram em cena impedindo a sua concretização. Motivado pela sua conversa com Saw e farto de ver o seu mundo nas mãos dos separatistas e de um falso rei, o General liberta os rebeldes, faz seu refém o rei em funções e cria a manobra de diversão necessária para que os elementos da sua tropa e os rebeldes fujam.

Antes de ser morto pelos droids, Ahsoka, contrariando as suas ordens, derruba os seus opositores com uma onda de Força, dando ao General e a si própria a possibilidade de fugir. Quando perseguidos pelas tropas mecânicas, é a população que os ajuda atacando os droids.

Já no esconderijo rebelde, tanto os rebeldes como o exército de Onderon, mostram-se comprometidos com o seu verdadeiro rei que, com uma confiança renovada, decide que ganhar o apoio do seu povo é a melhor forma de contrariar qualquer retaliação que possa existir.

Mais tarde, quando Ahsoka conta a Obi-Wan e Anakin o que aconteceu, ela revela que o envolvimento dos Jedi na rebelião é agora um facto público que obrigará os Jedi a assumir uma posição no inevitável conflito que se seguirá.

Feito o resumo, passamos então à nossa curta análise do episódio. Dizer primeiro que, provavelmente, a confusão que fizemos na semana passada com a ordem dos episódios deve-se a uma crítica que deve ser feita a este arco: a velocidade com que se tem desenvolvido. Parece-nos a nós que se perde demasiado tempo com questões triviais, levando depois a outras que se desenrolam demasiado depressa (como, por exemplo, a "conversão" ao movimento rebelde do General Tandin, cujo dilema e conflito interno podiam ter sido melhor explorados em mais episódios, em vez de se deixar tudo condensado em apenas um). Outra critica que é preciso fazer prende-se com a ineficácia dos vilões apresentados. O Rei em funções tem-se demonstrado uma personagem fraca, talvez símbolo da sua condição de mera marioneta dos separatistas. Também em relação a Kalani, pouco tem sido mostrado e explorado, sendo esta uma personagem pouco tridimensional. 

Os elogios vão novamente para o enfoque na questão do terrorismo vs. resistência, embora mesmo essa, pela repetição, comece a perder o encanto que tinha há alguns episódios. De realçar ainda a atitude de Ahsoka que se mostra fiel aos ensinamentos dos Jedi quando, para salvar o Rei, concorda que não se pode resgatar Saw. Esta atitude contrasta um pouco com a sua decisão final de se envolver no conflito e deixa ainda questões sobre como reagirá ela quando a decisão tiver que ser feita entre outros compromissos e alguém de quem ela goste realmente.
 
Para saber se teremos resposta a esta pergunta, é ver o episódio do próximo sábado onde tudo indica que, embora os rebeldes saiam vitoriosos, esta vitória terá um custo a pagar.

(cliquem nas imagens para verem melhor)
























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