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| Joe Schreiber |
O autor Joe Schreiber é o responsável por trazer para o universo Star Wars um fenómeno que a “cultura pop” já havia abraçado há muito: os Zombies! Com os seus livros “Death Troopers” e “Red Harvest” o Império e os Sith deixaram de ser a maior das preocupações. Contudo, Joe Schreiber é ainda o responsável por outras obras, como “Au Revoir, Crazy European Chick”, “Eat the Dark: A Novel” ou “Chasing the Dead: A Novel”. Como vêm, mais que motivos suficientes para a Clone TV estar à conversa com ele.
Clone TV: Enquanto fazia alguma pesquisa sobre o Joe reparei que Schreiber, o seu último nome, é a palavra alemã para escritor. Isto é apenas uma coincidência engraçada ou acha que esteve sempre destinado a ser um escritor?
Joe Schreiber (JS): Apenas uma coincidência, mas até é engraçado, não é?
Clone TV: E em relação a Star Wars, foi sempre um fã? Que memórias tem do seu primeiro contacto com o universe Star Wars?
JS: Bem, tenho 42 anos, o que é uma certa idade, por isso vi o primeiro filme de Star Wars em 1977 quando tinha 7 anos de idade. Lembro-me de chegar tarde ao cinema com os meus pais e entrar na altura certa para ver o Vader elevando-se por um corredor cheio de fumo. Estava aterrorizado e fascinado ao mesmo tempo.
Clone TV: “Death Troopers” foi o seu primeiro livro para o universo Star Wars. Como surgiu a oportunidade para o escrever?
JS: Já tinha escrito vários livros de terror para a Random House/Del Rey Books, que também publicam livros do Universo Expandido de Star Wars. Houve alguma discussão entre paredes sobre fazer-se um livro Star Wars com zomvies e o meu nome foi sugerido como alguém capaz de fazer um bom trabalho. Telefonaram ao meu agente, o meu agente telefonou-me e eu disse sim
Clone TV: Alguma vez temeu que o conceito de zombies misturados com Star Wars, com todo o gore que isso envolve, poderia não ser bem aceite pelos fãs ou até pela LucasFilms?
JS: Uma vez que a ideia veio da Random House e estava aprovada pelo Lucas, não estava particularmente preocupado em agradar os poderes estabelecidos. Sendo também um fã, achei que seria porreiro e muito divertido e, desde que me conseguisse entreter a mim mesmo, achei que o livro ia correr bem. O gore nunca foi muito importante para mim, mas já que era um livro de zombies senti-me na obrigação de inserir um pouco da liquido vermelho (N.T: sangue) e, curiosamente, não me pareceu de todo descabido.
Joe Schreiber (JS): Apenas uma coincidência, mas até é engraçado, não é?
Clone TV: E em relação a Star Wars, foi sempre um fã? Que memórias tem do seu primeiro contacto com o universe Star Wars?
JS: Bem, tenho 42 anos, o que é uma certa idade, por isso vi o primeiro filme de Star Wars em 1977 quando tinha 7 anos de idade. Lembro-me de chegar tarde ao cinema com os meus pais e entrar na altura certa para ver o Vader elevando-se por um corredor cheio de fumo. Estava aterrorizado e fascinado ao mesmo tempo.
Clone TV: “Death Troopers” foi o seu primeiro livro para o universo Star Wars. Como surgiu a oportunidade para o escrever?
JS: Já tinha escrito vários livros de terror para a Random House/Del Rey Books, que também publicam livros do Universo Expandido de Star Wars. Houve alguma discussão entre paredes sobre fazer-se um livro Star Wars com zomvies e o meu nome foi sugerido como alguém capaz de fazer um bom trabalho. Telefonaram ao meu agente, o meu agente telefonou-me e eu disse sim
Clone TV: Alguma vez temeu que o conceito de zombies misturados com Star Wars, com todo o gore que isso envolve, poderia não ser bem aceite pelos fãs ou até pela LucasFilms?
JS: Uma vez que a ideia veio da Random House e estava aprovada pelo Lucas, não estava particularmente preocupado em agradar os poderes estabelecidos. Sendo também um fã, achei que seria porreiro e muito divertido e, desde que me conseguisse entreter a mim mesmo, achei que o livro ia correr bem. O gore nunca foi muito importante para mim, mas já que era um livro de zombies senti-me na obrigação de inserir um pouco da liquido vermelho (N.T: sangue) e, curiosamente, não me pareceu de todo descabido.
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| Capa do Livro Death Troopers |
Clone TV: O “Death Troopers” foi um grande êxito: foi um “New York Times Bestseller” e aparece em praticamente todas as listas de “Livros de Star Wars de leitura obrigatória”. Em 2010 o livro “Red Havest”, também escrito por si, foi editado. Sentiu alguma pressão extra devido ao sucesso do Death Troopers?
JS: Nem por isso. Quando escrevo, a pressão é toda “interna” – vem de mim. Enquanto não consigo descobrir como encarar a história e fazê-la funcionar para mim, tenho tendência a ser uma pessoa muito difícil de se viver com … podem perguntar à minha mulher. Assim que tenho tudo organizado, relaxo, concentro-me na história e tudo corre bem. Nunca senti nenhuma pressão de outras pessoas no que toca ao livro.
Clone TV: Star Wars tem sido desde sempre uma fonte para inúmera ficção escrita por fãs. Tem alguns conselhos que queira dar a quem possa querer levar as suas capacidades para um novo nível? Não só para escrever sobre Star Wars, mas qualquer outro género de histórias.
JS: Sugiro que escrevam aquilo de que gostam, leiam tudo aquilo em que puderem pôr as mãos e insistam, independentemente de alguma inevitável rejeição. Muito de ter-se sucesso na escrita prende-se com recusarmo-nos a desistir, por isso ajuda se gostas realmente do processo.
Clone TV: Em relação a Zombies, quando o assunto são os mortos vivios, quem ou quais são as suas principais influências?
JS: Gostei do Night of the Living Dead original, assim como do 28 Days Later. Também gusto do Zombi 2, do Fulci, aquele onde o zombie luta com um tubarão.
Clone TV: Sendo eu também um fã de ficção com zombies, tenho que perguntar isto: acha que um outbreak de zombies irá alguma vez acontecer? Se sim, tem alguns planos para essa altura?
JS: Mais tarde ou mais cedo, penso que um outbreak zombie é inevitável. Se acontecer, serei provavelmente um dos primeiros a ser comido, embora não saiba qual será o meu sabor.
JS: Nem por isso. Quando escrevo, a pressão é toda “interna” – vem de mim. Enquanto não consigo descobrir como encarar a história e fazê-la funcionar para mim, tenho tendência a ser uma pessoa muito difícil de se viver com … podem perguntar à minha mulher. Assim que tenho tudo organizado, relaxo, concentro-me na história e tudo corre bem. Nunca senti nenhuma pressão de outras pessoas no que toca ao livro.
Clone TV: Star Wars tem sido desde sempre uma fonte para inúmera ficção escrita por fãs. Tem alguns conselhos que queira dar a quem possa querer levar as suas capacidades para um novo nível? Não só para escrever sobre Star Wars, mas qualquer outro género de histórias.
JS: Sugiro que escrevam aquilo de que gostam, leiam tudo aquilo em que puderem pôr as mãos e insistam, independentemente de alguma inevitável rejeição. Muito de ter-se sucesso na escrita prende-se com recusarmo-nos a desistir, por isso ajuda se gostas realmente do processo.
Clone TV: Em relação a Zombies, quando o assunto são os mortos vivios, quem ou quais são as suas principais influências?
JS: Gostei do Night of the Living Dead original, assim como do 28 Days Later. Também gusto do Zombi 2, do Fulci, aquele onde o zombie luta com um tubarão.
Clone TV: Sendo eu também um fã de ficção com zombies, tenho que perguntar isto: acha que um outbreak de zombies irá alguma vez acontecer? Se sim, tem alguns planos para essa altura?
JS: Mais tarde ou mais cedo, penso que um outbreak zombie é inevitável. Se acontecer, serei provavelmente um dos primeiros a ser comido, embora não saiba qual será o meu sabor.
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| Joe a dar autógrafos numa Convenção |
Clone TV: O que fará a seguir? Alguns planos para um próximo livro Star Wars ou irá focar-se nas em outras histórias por agora?
JS: Gostaria de escrever outro livro Star Wars – veremos se tenho essa oportunidade. Entretanto, tenho estado bastante ocupado com livros não ligados a Star Wars. Tenho dois desses que devem ser publicados durante o próximo ano ou assim.
Clone TV: Algumas palavras finais para quem nos está a seguir através da Clone TV?
JS: Adorei ter tido a oportunidade de ter escrito para o universo Lucasfilm/Star Wars e quero apenas dizer que estou muito agradecido a todos os que alguma vez compraram um dos meus livros. Se vos ajudaram a passar algum tempo durante um voo comprido ou numa tarde na praia, então fui bem sucedido.
JS: Adorei ter tido a oportunidade de ter escrito para o universo Lucasfilm/Star Wars e quero apenas dizer que estou muito agradecido a todos os que alguma vez compraram um dos meus livros. Se vos ajudaram a passar algum tempo durante um voo comprido ou numa tarde na praia, então fui bem sucedido.
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